A partir de hoje (29), a TV Globo reacenderá a nostalgia com a reexibição de “Alma Gêmea” no programa “Vale a Pena Ver de Novo”.
O público vai voltar a viajar pelos anos 20 e 40, com o casal Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis), em ‘Alma Gêmea’ no ‘Vale a Pena Ver de Novo’. A trama, criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a direção artística deJorge Fernando, volta ao ar dividida em duas fases, com início na década de 1920, e ambientada, na sequência, nos anos 1940.
Na história, Rafael tem a chance de recomeçar, após ter sua vida marcada por uma tragédia. O botânico, que cria rosas, se apaixona por Luna (Liliana Castro), uma jovem bailarina doce e delicada. É amor à primeira vista. Logo, eles têm um filho, mas um assalto armado pela governanta da casa, a amargurada Cristina (Flávia Alessandra), provoca a morte da jovem.
Vinte anos depois, o botânico é surpreendido pela chegada da empregada Serena (Priscila Fantin), que desperta sua atenção. Um sinal de nascença no mesmo lugar onde Luna levou um tiro, e outras semelhanças com a amada que se foi, o fazem acreditar novamente no amor.
Para o autor da obra, Walcyr Carrasco, ver a novela ser exibida pela segunda vez no ‘Vale a Pena Ver De Novo’ é uma alegria imensa. “Não tenho palavras pra expressar o que significa ver ‘Alma Gêmea’ de novo. Poder rever Serena e todos aqueles personagens e poder sentir a mesma emoção de quando eu escrevi a trama”, relata o autor.

Em conversa com a TV Globo, Eduardo Moscovis comentou sobre “Alma Gêmea”, primeiramente pela construção de Rafael: “Rafael é um herói clássico, um mocinho romântico clássico, potencializado por ser uma novela de época, o que ajuda bastante nesse romantismo.”
O ator comentou que a cena mais difícil foi a sequência final, próxima à morte do Rafael, do incêndio. “É uma sequência mais delicada porque também tinha muita emoção. As cenas na pensão eram sempre muito gostosas de fazer, as com Ana Lucia Torre e Flávia Alessandra também, porque era uma mãe e uma filha, e elas eram as vilãs. Nos divertíamos quando a gente ensaiava com as maldades e as estratégias delas”.
EDUADO MOSCOVIS EM DOSE DUPLA
Eduardo está no ar em ‘No Rancho Fundo’ e em ‘Alma Gêmea’ comentou sobre essa experiência “Esse tipo de situação não lembro de ter passado. ‘Alma Gêmea’ tem quase 20 anos e é uma novela completamente diferente de ‘No Rancho Fundo’. É uma novela de época, personagens diferentes um do outro. Não sei exatamente o que esperar, mas vai ser uma experiência que eu vou ter que passar, mas vai ser bom ver meus trabalhos, muito legais, cada um no seu lugar, na sua existência.
Para finalizar, Moscovis relembrou o que guarda com carinho de “Alma Gêmea”: “Lembro muito do Jorginho, do Jorge Fernando, querido. Jorginho tinha um ritmo e um astral muito peculiar, muito dele. Ele imprimia um humor nas gravações, mas acho que o que mais me marcou foi a forma como fui convidado pelo Walcyr Carrasco”.
“Eu estava gravando ‘Senhora do Destino’, uma novela das nove, e estava viajando em turnê com um espetáculo que eu produzia, que era o Tartufo. Eu gravava a novela no meio de semana até sexta-feira, e viajava os finais de semana em turnês pelo Brasil. O ritmo de trabalho estava muito puxado. Um dia saímos do estúdio encontrei o Walcyr sentado numa das cadeiras da sala de maquiagem. E Walcyr falou: “quero falar com você”. Aí me deu um nervoso. Eu pensei naquele volume de trabalho que eu estava e pedi cinco minutos. Ele já tinha o anel pronto e me contou rapidamente a sinopse. Tive menos de um mês entre o final da ‘Senhora do Destino’ e o começo da gravação de ‘Alma Gêmea’.