No ar em Família é Tudo, Daphne Bozaski, que vem agradando o público como Lupita, guatemalteca atrapalhada que busca se dar bem no Brasil, e que se apaixona perdidamente pelo o seu chefe Jupiter (Thiago Martins).
Antes de viver a Lupita, Daphne deixou sua marca em outras obras. Começou em Malhação: Viva a Diferença (2017) no papel da personagem Benê, que é autista. Participou também de Nos Tempos do Imperador (2021) e atualmente está no Globoplay com a série, ‘As Five’, com texto de Cao Hamburger e direção de geral de Fabricio Mambert.
Hoje, fazendo o maior sucesso como Lupita, a atriz conta que tem essa autenticidade da Lupita de buscar os sonhos e transformar um lugar quando ela chega “Sempre fui atrás dos meus sonhos, tenho essa luz de chegar e fazer acontecer”.

A atriz que atualmente está no ar como Lupita em ‘Família é Tudo’ bateu um papo exclusivo com a nossa coluna, vamos conferir!
Como você começou a sua carreira?
Comecei a minha carreira em 2004, lá em Curitiba com teatro. A minha mãe é atriz também, e a arte apresentou na minha vida desde muito cedo.
Eu dizia que a minha mãe era atriz e que eu queria ser bailarina. Comecei a fazer teatro com ela, meio que brincando de fazer.
Como foi convidada para interpretar a personagem “Lupita” e como foi a sua preparação? Teve que estudar o espanhol e a cultura guatemalteca?
Foi no ano passado que o produtor de elenco falou comigo e me ofereceu uma personagem que veio da Guatemala, e que ela seria estrangeira. Logo comecei a fazer espanhol e a Globo me disponibilizou um professor que fez uma especialização na Guatemala, me trouxe um dicionário de dialetos de lá que usei em algumas cenas. O meu texto vem escrito em espanhol, a Lupita é fã da Thalía e usa sempre o bordão “Ay Caramba”, sendo um marco na década de 90. Assisti muitas entrevistas da Thalía e as novelas mexicanas como Marimar e Maria do Bairro para entrar nesse universo que a Lupita vive que é o drama.
O casal “Júpiter e Lupita” está conquistando o público, esse casal foi baseada no clássico “Betty a feia” em que a secretaria feia que vive um amor impossível? No final a Lupita irá mudar o visual?
Estou achando muito bonito o que estou lendo, é essa construção dessa amizade deles. Com a Lupita, o Jupiter está encontrando esse caminho que ele chama de amizade. Esse casal é uma referência à novela “Betty a Feia”, são personagens que a gente sabe o começo, meio e o fim, mas a gente quer saber como será feito. Acredito que em algum momento terá sim a mudança de visual dela.
Qual cena foi mais difícil de fazer?
Foi muito difícil gravar as cenas emotivas, onde a Lupita tinha que chorar e falar em espanhol ao mesmo tempo. Foi difícil me emocionar com a personagem falando em portunhol, foi desafiador para mim.
Ela é apaixonada pela cantora mexicana Thalía. A Daphne também conhece as novelas e a cultura mexicana?
Os fãs da Thalía são muito queridos, logo que a novela começou eles me marcaram com as cenas das novelas, a própria Thalía me respondeu no Instagram e ficou muito feliz com a repercussão. Eu acho que ela deveria vir gravar com a gente, seria incrível, lembro das reprises das suas novelas, porque tive que entrar nesse universo das novelas mexicanas, porque é uma coisa que a Lupita consumia, porque ela sempre fala das novelas mexicanas também.
Para finalizar, o que sonha realizar no futuro?
São muitas coisas, eu queria muito voltar para o teatro em São Paulo com um projeto de um monólogo, realizar projetos meus e uma grande vontade de fazer cinema.
Quero fazer uma viagem para o Peru ou na Guatemala, fazendo um giro nos países da América Latina.