Há 29 anos, estreava a terceira “Maria” de Thalía no México, sendo iniciada em 1992 com María Mercedes e sequenciada por Marimar, de 1994. Estas telenovelas têm em comum o fato de terem sido protagonizadas pela cantora e atriz mexicana Thalía, onde ela interpreta uma moça muito pobre e ignorante, de nome Maria.
Remake da novela “Os Ricos também Choram” (1979), a trama foi vista em 182 países fazendo de Thalía uma estrela internacional. Segundo o roteiro original, a personagem Soraya Montenegro morreria de verdade na queda do prédio empurrada pelo personagem Osvaldo, seria seu fim nessa cena de fato, mas a queda na audiência fez a novela trazer a personagem de volta, pois o público gostou muito da personagem e os produtores se viram obrigados a trazê-la de volta, a vilã Penélope Linhares seria a vilã oficial que substituiria Soraya na segunda fase e seria a antagonista até o fim da novela, mas Penélope não vingou como vilã e, pela queda na audiência, os produtores tiveram que mudar o roteiro e o rumo da história.
A trama mexicana foi exibida pelo SBT em fevereiro de 1997, foi o folhetim mais reprisado no Brasil, empatada com “A Usurpadora” (1998). Foram seis repetições exibidas pela emissora paulista. A primeira, em dezembro de 1997, apenas dez meses depois da estreia. As outras ocorreram em 1997, 2004, 2007, 2012, 2013 e 2015.
Por causa do sucesso da novela , o SBT trouxe Thalía no Brasil em 1997, participando de quase todos os programas da emissora paulista. A mexicana conheceu Silvio Santos, Hebe e Gugu Liberato,onde levou uma multidão de fãs aos estúdios da Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, onde participou do Domingo Legal.

Na história a pobre menina se apaixonará pelo ricaço Luís Fernando (Fernando Colunga) e passará a disputá-lo com a malvada Soraya (Itatí Cantoral), com quem terá diversos embates ao longo da novela que transformará a vida de Maria.
Com direção de Beatriz Sheridan, as filmagens de “Maria do Bairro” foram realizadas no estúdio, enquanto as externas eram gravadas no bairro nobre Lomas de Chapultepec, onde ficava localizada a mansão dos De La Vega. As cenas do lixão foram rodadas no maior aterro sanitário da Cidade do México, onde viviam diversas famílias em condição de extrema pobreza e que exerciam o mesmo trabalho que a personagem principal. A partir disso, a equipe e os atores se mobilizaram para reunir mantimentos, brinquedos e artigos de higiene pessoal para doar aos catadores que viviam nesses arredores.